quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Biocombustível , o caminho das pedras

Atualmente, não existem barreiras técnicas para a produção de biocombustíveis. Mas ainda há muitas oportunidades para melhorar fundamentalmente os processos para fabricá-los e diversificá-los.

A avaliação é de uma das principais referências mundiais em pesquisas sobre biocombustíveis, Chris Somerville, diretor do Instituto de Biociências e Energia (EBI, na sigla em inglês) da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos.

O cientista participou da 1st BBEST – Conferência Brasileira de Ciência e Tecnologia em Bioenergia (Brazilian Bioenergy Science and Technology Conference). O evento, realizado em agosto em Campos do Jordão, reuniu cerca de 700 pesquisadores e representantes de empresas do Brasil e de 21 países para discutir recentes avanços científicos e tecnológicos, negócios e políticas para o desenvolvimento do setor.

De acordo com Somerville, hoje os processos de produção de etanol de celulose, cana-de-açúcar ou de milho apresentam muitas ineficiências. Em função disso, a produção eficiente de combustíveis celulósicos por rotas diferentes da gaseificação exigirá a inovação na produção sustentável, na despolimerização e na conversão de matérias-primas em combustíveis líquidos.

“Há muitas rotas diferentes para melhorar os processos para a produção de combustíveis celulósicos. Porém, devido às interdependências dos elementos no trajeto total do processo de conversão da biomassa em combustíveis, a pesquisa sobre processos aperfeiçoados de produção de biocombustíveis ainda está em um estágio preliminar de maturidade técnica”, disse.

Entre os temas atuais de pesquisas realizadas para aprimorar o processamento de matérias-primas para a produção de biocombustíveis o cientista listou a despolimerização da lignina e sua conversão em biocombustíveis e o uso de celobiose em vez de glicose para a conversão da xilose em etanol.

“Como as plantas podem ser utilizadas em grande escala para capturar e armazenar energia solar, um dos caminhos para se mover em direção ao desenvolvimento de fontes de energia de baixo carbono é converter sua biomassa em combustíveis”, disse.

“Em função disso, há um interesse renovado em identificar plantas que apresentem ótima acumulação de biomassa e compreender as fases de produção, associadas com o cultivo em grande escala e a colheita sustentável dessas espécies”, disse.

Pesquisas nos Estados Unidos
Segundo Somerville, nos Estados Unidos, desde quando entrou em vigor a lei que definiu a produção e uso de biocombustíveis – a Renewable Fuel Standard (RFS2), que integra o Ato de Segurança Energética de 2007 (Energy Security and Independence Act of 2007) –, a produção de biocombustíveis tem se expandido rapidamente.

As novas regulamentações estabelecem um consumo mínimo de 45 bilhões de litros de biocombustíveis nos Estados Unidos a partir de 2010, chegando a pelo menos 136 bilhões de litros em 2022.

Dessa quantidade final, quase 80 bilhões de litros por ano devem ser destinados aos três tipos de combustíveis considerados avançados: celulósico, diesel de biomassa e “outros avançados” – para cumprir os níveis de redução de gases de efeito estufa estipulados pela Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês).

Para atingir a meta de produção de combustível renovável para 2022, o país deverá antecipar a construção de nove biorrefinarias para produção de etanol celulósico ou de outro biocombustível a partir da biomassa lignocelulósica, que estavam previstas para começar a ser construídas somente a partir do ano que vem.

De acordo com Somerville, a primeira a entrar em operação será a de Vercipia Biofuels, em Tampa, na Flórida, que começou a ser construída em 2011 e deverá iniciar a produção de etanol a partir de gramínea em 2013, quando produzirá por volta de 36 milhões de galões por ano.

A biorrefinaria pertence à companhia de energia British Petroleum (BP), que, em 2007, concedeu US$ 500 milhões por um período de mais de dez anos para iniciar as atividades do instituto de pesquisa em biociências e energia que Somerville dirige.

“O objetivo do EBI é explorar a aplicação do conhecimento biológico moderno para o setor de energia, desenvolvendo pesquisas em áreas como a de combustíveis celulósicos, microbiologia do petróleo, biolubrificantes e biossequestro de carbono”, destacou.

Uma das matérias-primas mais promissoras estudadas pelo grupo de pesquisadores liderado pelo cientista norte-americano para produzir etanol celulósico é uma grama nativa dos Estados Unidos, chamada de “planta perene”, que requer baixo investimento em insumos agrícolas e ajuda a capturar o carbono da atmosfera.

Plástico “verde” ganha mercado e atrai investimentos no Brasil

Produção de resinas a partir de fontes renováveis, como, por exemplo, a cana-de-açúcar deverá ter um salto de 136% até 2015

Em substituição ao petróleo, a cana-de-açúcar. A migração do combustível fóssil para fonte renovável, inicialmente vista com desconfiança, ganhou novo status no Brasil menos de um ano após o início das operações da primeira fábrica local de resina fabricada a partir do etanol.

O produto, impulsionado pela demanda de embalagens alimentícias e de itens de higiene e beleza e pelo forte apelo mundial por sustentabilidade, deixou de ser visto como um concorrente direto do plástico produzido com petróleo e deu origem a um novo mercado, cujo protagonismo tende a ser brasileiro.

O primeiro passo foi dado pela Braskem, com a instalação de uma fábrica em Triunfo (RS) no ano passado e anúncio de construção de uma nova unidade de resinas em 2013. A americana Dow Chemical e a belga Solvay também têm projetos anunciados para o Brasil, todos com base na cana-de-açúcar e voltados para nichos de mercado.

“Falamos de um novo produto, que precisa cada vez mais ser diferenciado do produto convencional. É um biopolímero que deve ser comparado com outros biopolímeros”, destaca o diretor de Negócios Químicos Renováveis da Braskem, Marcelo Nunes.

A produção de resinas com uso de fontes renováveis ainda é bastante restrita mundialmente, com capacidade total de pouco mais de 700 mil toneladas anuais, segundo dados da associação europeia que acompanha o mercado de bioplásticos. A Braskem é líder, com capacidade anual de 200 mil toneladas de polietilenos (PE) verdes, volume que, entretanto, representa menos de 1% da produção mundial dessa resina.

O volume excedente é concentrado principalmente em países do hemisfério norte que utilizam como matéria-prima milho e trigo, entre outros produtos. Até 2015, a produção mundial de biopolímeros deverá ter um salto de 136%, prevê a European Bioplastics, para 1,7 milhão de toneladas anuais. Caso a estimativa seja confirmada, é previsto que o Brasil seja um dos principais destaques dessa projeção.

Fábrica
O projeto da Solvay de construir uma linha de produção de PVC a partir de fontes renováveis, interrompido durante a crise econômica iniciada nos Estados Unidos em 2008, previa a produção de 60 mil toneladas anuais de eteno verde, a partir de cana-de-açúcar, e capacidade praticamente idêntica de PVC.

A Dow, cujo projeto também ficou interrompido durante a crise, mantém em sigilo a capacidade da fábrica que construirá no Brasil em parceria com a japonesa Mitsui. O plano é ter uma fábrica com escala mundial, conceito que nos padrões de resinas produzidas a partir do petróleo representa uma capacidade mínima de 300 mil a 350 mil toneladas anuais.

O projeto, assim como a unidade da Solvay, será abastecido por etanol, o que deverá ampliar a representatividade do produto extraído da cana de açúcar na fabricação total de biopolímeros. A novidade do projeto da Dow, anunciado no mês passado, será a integração das plantações com a usina e a fábrica de resinas.

Modelo semelhante será adotado nos futuros projetos verdes da Braskem – a fábrica em operação em Triunfo é abastecida por etanol produzido nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Para atender a unidade, a Dow e a Mitsui construirão uma usina com capacidade de 240 milhões de litros de etanol.

“Mas esse volume não atenderá a totalidade da demanda (da fábrica de resina), por isso, o projeto, que ainda está em fase de estudo de engenharia inclui também uma expansão na produção de etanol”, diz o diretor de Negócios para Alternativas Verdes e de Desenvolvimento de Novos Negócios da Dow para a América Latina, Luis Cirihal.

O objetivo da Dow é, assim como a Braskem, ter um produto viável financeiramente e capaz de abrir novos mercados para a resina verde. “Falamos de um projeto a níveis competitivos globais e de uma tecnologia com espaço muito grande para avançar”, diz o executivo.

O avanço virá principalmente do desenvolvimento de novas tecnologias para a rota verde de resinas e das pesquisas sobre a cana-de-açúcar. “A produtividade comercial da cana, que em regiões mais competitivas é de 90 a 100 toneladas por hectare ao ano, poderá atingir 180 a 200 toneladas por hectare ao ano dentro de 10, 15 ou 20 anos”, diz o gerente de desenvolvimento estratégico do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), Jaime Finguerut.

A cana de açúcar, segundo o especialista, tem capacidade para produzir em média o dobro de biomassa do milho, o mais próximo dentro seus concorrentes. Além das perspectivas otimistas, o ambiente atual de preços elevados do petróleo também é um ponto favorável à produção de resinas verdes.

“Acredito que o etanol como substituto da gasolina é perfeitamente viável com o petróleo entre US$ 40 e US$ 60 o barril. Hoje, com a alta de custos do etanol, essa janela está mais para US$ 60″, diz o gerente do CTC.

Retomada
A produção de resinas a partir de fontes renováveis é o resgate de uma tecnologia presente na indústria brasileira na década de 1970 e que teve como principal nome a Salgema, uma das empresas que deram origem à Braskem.

Após o movimento de estímulo ao desenvolvimento de álcool no Brasil, com a criação do Proálcool, novas políticas federais em relação ao etanol e ao petróleo, juntamente com a trajetória de preços internacionais do petróleo, culminaram com o fim da competitividade da indústria alcoolquímica ao longo da década de 1980.

Três décadas depois, a disparada do petróleo antes da crise econômica iniciada nos Estados Unidos em 2008 voltou a tornar projetos com base em etanol atrativos.

Outro ponto determinante para esse movimento foi a disseminação do tema Sustentabilidade entre os consumidores e, por conseguinte, dentro das empresas. “No passado, discutia-se o custo do produto e a possibilidade de existir um prêmio para tal. Agora, sabe-se que é possível aplicar esse prêmio”, diz Finguerut.

Minas, nas páginas do tempo

A história da Humanidade é escrita pelos momentos. Sem eles, ela seria um amontoado de acontecimentos cíclicos, não seria uma história. Assim também é a historia de Minas, com passagens em momentos marcantes, que a fazem intrigante e fascinante, até os dias de hoje.
No Brasil republicano, dois momentos de Minas merecem uma cuidadosa e minuciosa visita. Um quando ainda engatinhava a República e Minas deu a sua providencial colaboração ao Brasil, elevando ao mais alto posto da Nação um estadista que fundou os pilares da outrora apreciada e reverenciada tradicional política mineira. Afonso Augusto Moreira Pena, saído dos bancos humanistas do Seminário do Caraça, fazia a dobradinha administrada com o glorioso João Pinheiro da Silva no governo de nosso Estado. Era um tempo de homens, sonhos e ideais, um momento na história, um naco de glória. Dois meses após João Pinheiro assumir o governo do Estado, para o quadriênio de 1906-1910, Afonso Pena assumia a presidência da República; uma promissora coincidência.
Os dois, da mais alta formação humanística e destacada vocação moral e cívica, só não tiveram um maior destaque nacional por força da mão herege do destino, aquela que não considera ponderações. Quis a morte levá-los em um mesmo tempo, quando estavam em plena forma, em perfeito exercício dos cargos. João Pinheiro faleceu em 1908. Afonso Pena, em 1909. Perderam eles, perdeu o Brasil, Minas e todos nós.
Eram homens maiores, que descortinavam a visão do todo. Afonso Pena, um homem de idéias inovadoras e arrojadas, fundou um governo verdadeiramente revolucionário. Dos seus seis ministros, três eram jovens, sendo o mais novo com apenas 27 anos, o que ficou propalado como o ‘ministério do jardim de infância’. Isso tudo, no início do século passado.
João Pinheiro hasteou a consciência da interiorização do desenvolvimento, tanto econômico, como cultural. Criou as fazendas-modelo e as escolas agrícolas, levando Minas afora o pensamento e a consciência libertadora do homem. Por suas idéias avançadas, aproximou-se da janela que lhe oferecia um ângulo novo para as questões do seu tempo, o Positivismo, apenas para justificar suas idéias sem a comum compreensão do todo.
Pouco mais adiante, depois do nacionalismo de Arthur Bernardes, que possibilitou a consciência cívica da criação da Vale do Rio Doce, e que inspirou a Petrobras - outro presidente moldado nos bancos rígidos do Caraça - tivemos em Minas o austero governo de Milton Campos, compromissado com a lei e com a ordem.
Milton Campos, uma estrela maior, estruturou o Estado, solidificou as instituições, pavimentou a administração pública possibilitando o futuro e tranqüilo passeio de Juscelino Kubitscheck. Foi pioneiro no planejamento administrativo de governo estadual no país, com a elaboração e efetivação do Plano de Recuperação Econômica e Fomento da Produção. A partir dele, Juscelino glosou o mote de gestão com o binômio ‘energia e transporte’ e tatuou no céu da pátria a palavra desenvolvimento como política de Estado. Eram adversários políticos engrandecendo e redimensionando a administração do bem público.
Muito se poderia dizer de Minas, seus homens e sua história. Destacamos essas passagens tendo a clara certeza de que nossa história ainda está por se fazer; não está terminada. Assim, buscamos no passado referências, tentando apontar novos caminhos, buscando novos horizontes, não deixando que nossa memória se perca nas curvas da longa e duradoura caminhada. 

Petrônio Souza Gonçalves é jornalista e escritor

Projeto Cultura promove visita guiada a Inhotim


No período de 16 a 18 de setembro o espaço cultural ProjetoCultura, parceiro da Fundação Ema Klabin, promove uma visita guiada a Inhotim, um dos mais importantes espaços de Arte Contemporânea e de paisagismo existentes no Brasil, situado em meio a um parque ambiental, na cidade de Brumadinho (MG), a 60 km da capital mineira. A visita será orientada pela professora Iara Freiberg, artista visual formada pela USP e com vasta experiência em instalações em espaços expositivos e públicos.

Inhotim é considerado o maior museu de arte contemporânea a céu aberto da América Latina.  Durante o passeio, os participantes terão a oportunidade de conhecer de perto um rico acervo de obras de arte (pinturas, esculturas, desenhos, fotografias, vídeos e instalações) de artistas nacionais e internacionais (Adriana Varejão, Cildo Meirelles, Vik Muniz, Hélio Oiticica,Paul McCarthy, Zhang Huan etc.). O acervo artístico do Instituto Inhotim dispõe de cerca de 500 obras de mais de 100 artistas, que estão espalhadas pelas galerias do Parque Botânico, cercado pela mata nativa. Nesse espaço de 300 mil m² convivem harmoniosamente a arte, a preservação ambiental, a educação e  a pesquisa, tornando-se um importante pólo turístico e cultural.
Nesse espaço de grande beleza natural e artística se encontra também uma das maiores coleções botânicas do mundo e cujo projeto contou com a colaboração do paisagista  Roberto Burle Marx. Ressalta-se que em Inhotim está a maior coleção de palmeiras do mundo e onde se cultivam aproximadamente 4.300 espécies distintas de plantas.

Antes do embarque, no dia 14 de setembro, das 18h30 às 20h30, os participantes terão uma aula com a Profa. Iara Freiberg para esclarecer a programação e apresentar com mais detalhes o roteiro desenvolvido. Esse encontro será na Fundação Ema  Klabin, parceira do ProjetoCultura, em sua sede localizada à Rua Portugal, 43 (Jardim Europa).

O ProjetoCultura já levou mais de 150 pessoas para conhecer Inhotim. Os interessados em participar dessa próxima viagem de 16 a 18 de setembro, podem obter mais informações pelos telefones 2307-0767 ou 3165-6145  ou pelo site www.projetocultura.com.br

Os enquitreídeos


 
Robinson Rolim Ressetti, M.S., Eng. Agr. <robinsonrr@bol.com.br>

            Os enquitreídeos, ou ‘minhoquinhas brancas’, pertencem a mesofauna edáfica (organismos com diâmetro do corpo entre 0,2 e 2 mm) tendo, em média, de 2 a 40 mm de comprimento. São parentes das minhocas (Annelida, Clitellata, Oligochaeta) e tem hábito terrestre, aquático ou semiterrestre. Vivem, preferencialmente, na camada superior do solo (0 - 5 cm). De maneira geral, sua dieta é constituída em 80 % de microrganismos e 20 % de matéria orgânica (Didden, 1993).
A América do Sul é considerada o possível centro de origem da família Enchytraeidae. Existem 690 espécies válidas de enquitreídeos no mundo, 47 na América do Sul e, no Brasil, 28 até 2009, caracterizando o pequeno investimento em pesquisa nesse grupo. Schmelz et al. (2011) descrevem mais sete espécies encontradas na Área de Proteção Ambiental (APA) de Guaraqueçaba (PR). Atualmente, são conhecidas em torno de 10 % das espécies de organismos multicelulares no planeta (Rahbek e Colwell, 2011), se considerar-se um total estimado de 15 milhões. Os enquitreídeos podem estar presentes em números de 0 a 23.000 indivíduos/m2 e 9 a 25 espécies em florestas tropicais. Em pastagens, podem ocorrer de 500 a 7.000 indivíduos/m2 e 6 a 12 espécies. (Römbke, 2007).
Os enquitreídeos são hermafroditas com fecundação cruzada (os gametas masculinos de um indivíduo fecundam os gametas femininos do outro e vice-versa), mas algumas espécies são capazes de se reproduzir por partenogênese (desenvolvimento do óvulo sem fecundação) ou autofertilização. Outra forma de reprodução é por fragmentação, onde o indivíduo se divide em algumas partes e cada uma delas dá origem a um novo ser. Mas a forma de reprodução usual é sexual, com fertilização e deposição de casulos (Jänsch et al., 2005).
            Como funções no solo, eles atuam na decomposição da matéria orgânica, estimulando sua colonização por microrganismos, e na microporosidade do solo (ex. armazenamento de água) entre outras. Em regiões de clima temperado, os enquitreídeos são utilizados no monitoramento dos efeitos de chuva ácida em ecossistemas florestais (Römbke, 2007). A função dos organismos do solo deve ser conhecida para incrementar a preservação, o manejo e a conservação de diferentes ecossistemas.

Referências

Didden, W.A.M. Ecology of terrestrial Enchytraeidae. Pedobiologia, 37: 2-29, 1993.

Jänsch et al. The use of enchytraeids in ecological soil classification and assessment concepts. Ecotoxicology and Environmental Safety, 62: 266-277, 2005.

Rahbek, C.; Colwell, R.K. Species loss revisited. Nature, 473: 288-289, 2011.

Römbke, J. Enchytraeidae of tropical soils: State of the art, with special emphasis on Latin America. Folia Facultatis scientiarum naturalium Universitatis Masarykianae Brunensis, Biologia, 110: 157-181, 2007.

Schmelz et al. Mata Atlântica enchytraeids (Paraná, Brazil): A new genus, Xetadrilus gen. nov., with three new species, and four new species of Guaranidrilus Černosvitov (Enchytraeidae, Oligochaeta). Zootaxa, 2838: 01-29, 2011.


CURSO: Consumo consciente do dinheiro e do crédito

Bom para seu bolso, Bom para a sua família,
Bom para o Planeta, ÓTIMO PARA O FUTURO! 

Dia: 15 de setembro de 2011, das 8h30 às 18h

Objetivo:
O curso levará aos participantes uma visão abrangente sobre as vantagens do uso consciente do dinheiro e do crédito para a vida das pessoas e o impacto dessa ação para o futuro do planeta. Abordará também os riscos de se realizar compras e investimentos sem uma análise aprofundada de seus efeitos e as repercussões negativas que poderão causar para a saúde financeira das pessoas no longo prazo.
Principais tópicos:
I. Sustentabilidade nos negócios
- Sustentabilidade nos negócios (dimensões econômica, social e ambiental – tripple bottom line)
- Linha do tempo da sustentabilidade
-
Ciclo de vida dos produtos e pegada ecológica
- Diferenciação entre sustentabilidade nos negócios e investimento social privado
- Eco-eficiência
II. O Consumismo e os limites do planeta – Por que estamos passando da medida?
- As mudanças sofridas pelo planeta em poucos anos (tecnológicas, comportamentais, etc)
- Consumo excessivo
- Esgotamento dos recursos naturais
-
Desenvolvimento x sustentabilidade
- Longevidade + desenvolvimento
- Ações individuais mais sustentáveis

III. Valores da sociedade, desejos e impulsos
- Novos produtos, novas necessidades
- Alcançar o paraíso via compra de produtos
- O Ter ao invés do Ser
IV. O que é o consumo consciente?
- Principais definições
- Práticas cotidianas
- Água bem essencial para nossa sobrevivência!
V. O seu dinheiro vale ouro!
- Orçamento doméstico (equilíbrio entre as despesas essenciais e as supérfluas)
- A importância de poupar parte dos ganhos (planejamento futuro + administração do patrimônio)
- Construção dos sonhos (curto, médio e longo prazos)
VI. Nossos gastos de todo dia
- Resistir ao impulso (pensar duas vezes e se perguntar sobre a necessidade)
- Os apelos negativos da publicidade

- A armadilha das pequenas despesas diárias
- Mês mais longo que salário é sinal de problema no horizonte
VII. Créditos e empréstimos
- Quando é realmente necessário?
- A ilusão da “despesa que cabe no bolso”
- Comprar à vista ou a prazo?
- Fugir dos juros abusivos
- A armadilha do carro novo (juros e prestações/análise de caso)
- Tomar dinheiro emprestado (de quem, como e quando?)
VIII. Reflexões
- Aprender a viver com menos e melhor (consumir menos, viver mais)
- Consumo consciente e qualidade de vida
-
Visão de futuro: aposentadoria e/ou escola dos filhos

Metodologia:
- Uso de dinâmicas de grupo e discussão de casos práticos
- Exibição de audiovisuais para discussão do tema
- Fornecimento de material didático
Instrutores:
- Reinaldo Canto (Envolverde)
- Victorio Mattarozzi e Cássio Trunkl (Consultoria Finanças Sustentáveis)

Investimento: R$ 500,00
I
nclui certificado, material didático e alimentação

Inscrições:
www.financassustentaveis.com.br/formulario.asp
Local:
Hotel Tryp Itaim - Sol Meliá
R. Manuel Guedes, 320 - Itaim Bibi - São Paulo - SP

Mais informações:
cursos@financassustentaveis.com.br
Tel. (11) 3586-0859 / 3582-0915
Saiba mais sobre outros cursos e palestras sobre sustentabilidade nos negócios em: www.financassustentaveis.com.br/cursos.aspx

CONSULTORIA FINANÇAS SUSTENTÁVEIS

www.financassustentaveis.com.br

Caravanas Esportivas do Programa Petrobras Esporte & Cidadania esclarecem dúvidas sobre projetos de Esporte Educacional



A Petrobras dá início, no dia 30 de agosto, à realização da Caravanas Esportivas para divulgar a Seleção Pública 2011 do Programa Petrobras Esporte & Cidadania. Livres e gratuitas, para promover a igualdade de acesso aos interessados, as Caravanas Esportivas são oficinas presenciais que vão capacitar as instituições para a elaboração de projetos que promovam a inclusão social por meio de atividades esportivas para crianças e adolescentes. A primeira cidade a receber a caravana será Porto Velho, em Rondônia. Serão realizadas oficinas nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal.

As inscrições podem ser feitas gratuitamente entre os dias 1º agosto de 2011 e 1º de março de 2012, no site do Programa Petrobras Esporte & Cidadania (http://www.petrobras.com.br/ppec/home/). Lá também estarão listadas as datas e os locais de realização das oficinas, em que a equipe técnica da Petrobras e do Ministério do Esporte esclarecerá as dúvidas das instituições.

Além das caravanas presenciais, a Petrobras começa, em setembro, o atendimento via internet às instituições interessadas em inscrever projetos esportivos na seleção pública do Esporte & Cidadania. Até o término do período de inscrições, das 9h às 21h, uma equipe de especialistas ficará à disposição para prestar esclarecimentos às instituições interessadas.

Seleção Pública - No dia 1º de agosto, a Petrobras lançou, no Rio de Janeiro, a Seleção Pública 2011 do Programa Petrobras Esporte & Cidadania. Serão investidos R$ 30 milhões, no período de dois anos, em projetos voltados ao desenvolvimento de crianças e adolescentes por meio do esporte, alinhados aos princípios de inclusão, educação integral, cidadania e diversidade.  A Seleção Pública de Projetos é uma iniciativa estratégica do Programa, que visa democratizar o acesso de organizações sociais, em todo país, aos recursos da Petrobras no segmento de esporte educacional. Representa o maior investimento já realizado por uma empresa nesta área. A divulgação pública dos resultados do processo seletivo será feita até junho de 2012, pela imprensa e pela Internet, em http://www.petrobras.com.br/ppec/home/.

O Programa Petrobras Esporte & Cidadania - Em outubro de 2010, a Petrobras lançou o Programa Petrobras Esporte & Cidadania (http://www.petrobras.com.br/ppec/home/), a mais abrangente iniciativa de apoio ao esporte do país. O programa vai destinar, até 2014, recursos a quatro diferentes segmentos: Esporte de Rendimento - boxe, esgrima, remo, taekwondo e levantamento de peso -, Esporte Educacional, Esporte de Participação e Memória do Esporte. A iniciativa é uma parceria da Petrobras com o Ministério do Esporte.
O lançamento do Programa Petrobras Esporte & Cidadania consolida a posição da Companhia como a maior incentivadora do esporte nacional, contribuindo para a formação de novas gerações de brasileiros que valorizem atributos como disciplina, ética e superação de desafios. E, principalmente, para transformar o esporte numa ferramenta para promover a inserção social de norte a sul do país.

Estados que receberão as Caravanas Esportivas:

Rondônia (Porto Velho) - 30 de agosto

Piauí (Teresina) - 14 de setembro

Paraná (Curitiba) - 14 de setembro

Alde agostoas (Maceió) - 21 de setembro

Mato Grosso (Cuiabá) - 20 de setembro

Santa Catarina (Joinville) - 21 de setembro

Mato Grosso Sul (Campo Grande) - 22 de setembro

Amazonas (Manaus) - 27 de setembro

Pernambuco (Recife) - 28 de setembro

Roraima (Boa Vista) - 29 de setembro

Rio Grande do Sul (Porto Alegre) - 29 de setembro

São Paulo (São Paulo)- 4 de outubro

Sergipe (Aracaju) - 5 de outubro

Minas Gerais (Belo Horizonte) - 5 de outubro

São Paulo (Santos) - 19 de outubro

Acre (Rio Branco) -19 de outubro

Bahia (Salvador) - 19 de outubro

Rio de Janeiro (São Gonçalo)- 19 de outubro

Rio de Janeiro (Macaé) - 26 de outubro

Rio Grande Norte (Natal) - 26 de outubro

Maranhão (São Luis) - 9 de novembro

Goiás (Goiânia) - 9 de novembro

Espírito Santo    (Vitória) - 17 de novembro

Tocantins (Palmas) - 23 de novembro

Paraíba (João Pessoa) - 23 de novembro

Distrito Federal (Brasília) - 28 de novembro

Ceará (Fortaleza) - 29 de novembro

Pará (Belém) - 30 de novembro

Amapá (Macapá) - 6 de dezembro

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Papa Lâmpadas® assegura destino ambientalmente correto do mercúrio

 2011 é ano internacional das Florestas e a Naturalis Brasil faz sua parte com o Papa Lâmpadas®
No ano internacional das florestas, a Naturalis Brasil, empresa de descontaminação de lâmpadas fluorescentes, ciente dos riscos do mercúrio, reforça, por meio da máquina Papa Lâmpadas, a importância do descarte correto deste material.
Ao realizar o descarte incorreto de algum material que contenha mercúrio, ele não apenas irá contaminar a região afetada, como toda a fauna e flora que a rodeia, desde florestas até a saúde dos seres humanos – No Brasil a comercialização de lâmpadas que contêm mercúrio passa de 200 milhões de unidade/ano.
Com um processo de descarte 100% seguro aos profissionais que manipulam a máquina e seus usuários, a Naturalis Brasil atende, atualmente, aproximadamente 2,7 mil empresas com o Papa Lâmpadas®, garantindo o destino ecologicamente correto do mercúrio, sem fazer uso de transporte de resíduos – o que levou a empresa a conquistar a dispensa do CADRI (Certificado de Aprovação para Destinação de Resíduos Industriais) pela CETESB.
O Papa Lâmpadas®
A Naturalis Brasil trouxe a tecnologia dos Estados Unidos e desenvolveu no Brasil o Papa Lâmpadas®, máquina que separa o mercúrio do vidro e do alumínio, possibilitando posterior reciclagem dos resíduos gerados.
O Papa Lâmpadas® é um processador triturador que funciona como uma usina de tratamento. Quando inserida na máquina, a lâmpada é quebrada, o material pesado fica no fundo do tambor e o vapor de mercúrio é filtrado e adsorvido por carvão ativado, depois levado para uma câmara de alta temperatura, que o volatiza, resfria e o traz novamente a seu estado metálico, sendo reaproveitado em novas aplicações próprias do mercúrio.
A Naturalis Brasil está instalada em Itupeva (interior de São Paulo) e conta com concessionários Papa Lâmpadas®, em 15 estados brasileiros. 

Informaçõe: 
Anna Lydia | Agência D.A.P.V.
Email: anna@agenciadapv.com.br