- A destruição ou fragmentação do ambiente ocasionada pela expansão agrícola e urbana ou por incêndios acidentais reduz a qualidade das áreas de ocorrência do animal, provocando a redução de alimentos, de água e de áreas para proteção e abrigo. Além disto, as populações podem ficar muito isoladas, distantes umas das outras não havendo cruzamento entre animais de diferentes áreas. Isto pode provocar redução da diversidade genética e comprometer a sobrevivência da espécie.
- O contato dos lobos-guarás com as comunidades humanas e com os animais domésticos é um aspecto não muito estudado. Este contato pode ser responsável pela transmissão de doenças desconhecidas para os lobos ou pela intoxicação dos animais com produtos agrícolas e venenos utilizados para exterminar pragas como ratos.
- Atropelamentos, comércio ilegal e a caça, tanto esportiva quanto por motivos culturais, são outras ameaças à espécie. O lobo é visto como um caçador de galinhas e filhotes de outros animais domésticos. Sua pele é altamente valorizada em países como a Argentina e em algumas regiões seus olhos e sua cauda são usados como amuletos.
Moacir Silva Lobo-guará no Jardim Zoológico do Rio de Janeiro. |
Segundo os mesmos autores, é o Brasil que tem o maior número de lobos-guará em seu território. Acredita-se que dos 25 mil indivíduos que existem no mundo cerca de 22 mil estejam em território brasileiro. Mesmo assim, a espécie é classificada na Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção do IBAMA/MMA como vulnerável. Isto porque, segundo estudos científicos, há uma grande possibilidade de que o lobo-guará esteja extinto do ambiente natural em até 100 anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário