Foto cedida pela NOAA
Finalmente, os recifes crescem melhor em águas claras e que tenham poucos nutrientes. O excesso de material suspenso flutuando na água impede a passagem da luz do sol necessária para a fotossíntese das algas. Os recifes podem crescer até 10 cm por ano nas seguintes condições:
- luz em abundância
- água clara
- temperaturas entre 23 e 29ºC
Apesar de os corais formarem a infra-estrutura dos recifes, estes não possuem uma única espécie e reúnem uma variedade de plantas e de animais. A areia de coral é o principal componente. Criada pela força erosiva das ondas e correntezas contra o calcário e as conchas de animais, bem como pela trituração dos dentes de certos peixes, a areia de coral fica presa nas aberturas ao longo do recife. As algas coralinas incrustadas agem como cola, depositando uma camada dura de carbonato de cálcio sólido sobre a areia mantendo-a presa no lugar. Juntas, as algas incrustadas e a areia de coral corrigem áreas danificadas do recife e ajudam a estabilizá-lo, especialmente em regiões atingidas com freqüência pelas ondas.
Embora os recifes tenham necessidades e componentes básicos semelhantes, você pode separá-los em três categorias, dependendo do lugar onde se formam. Os recifes de franja são os mais comuns. Originam-se diretamente da costa e se desenvolvem nas margens externas da terra, formando uma borda que se projeta para fora do oceano. Os recifes de barreira são semelhantes aos recifes de franja porque também cercam a terra firme, mas formam uma borda ao longe, com um trecho de água entre eles e a costa. Os atóis são circulares ou ovais e se formam ao redor de uma lagoa. Eles surgem quando um recife de franja se forma ao redor de um vulcão que, depois, recua embaixo da superfície do oceano enquanto o recife continua crescendo.
Na próxima página, você aprenderá a identificar as zonas específicas de um recife quando mergulhar.
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